POEMA GAROADO
Cai uma garoa marota
na cidade garota e senhora
São Paulo dos guarda-chuvas
e prédios.
Pessoas mascaradas caminham
e suas expressões são parecidas,
As filas permanecem grandes,
as avenidas e ruas,
suas veias-estradas
e rios poluídos
caminham silenciosamente
sendo notados apenas pelo cheiro insuportável
do desrespeito
e da incompetência
das excelências
nada excelentes!
Cai a garoa, marca da minha cidade
mas às vezes tempestades
devastam casas, arrastam pessoas,
magoam e destroem sonhos.
E os mascarados caminham pelas ruas,
entram em túneis cada vez mais profundos das estações metroviárias,
e os jornais das seis não param nunca
de falar sobre a cor vermelha predominante
no trânsito,
na noite,
o sangue que escorre solto,
e absurdamente conformados,
caminham os mascarados sociais
da cidade.
Bebendo em goles, sua urbanicidade,
sua realidade,
realidade de cada um.
Na dura realidade de todos.
Cai uma garoa marota
na cidade garota e senhora
São Paulo dos guarda-chuvas
e prédios.
Pessoas mascaradas caminham
e suas expressões são parecidas,
As filas permanecem grandes,
as avenidas e ruas,
suas veias-estradas
e rios poluídos
caminham silenciosamente
sendo notados apenas pelo cheiro insuportável
do desrespeito
e da incompetência
das excelências
nada excelentes!
Cai a garoa, marca da minha cidade
mas às vezes tempestades
devastam casas, arrastam pessoas,
magoam e destroem sonhos.
E os mascarados caminham pelas ruas,
entram em túneis cada vez mais profundos das estações metroviárias,
e os jornais das seis não param nunca
de falar sobre a cor vermelha predominante
no trânsito,
na noite,
o sangue que escorre solto,
e absurdamente conformados,
caminham os mascarados sociais
da cidade.
Bebendo em goles, sua urbanicidade,
sua realidade,
realidade de cada um.
Na dura realidade de todos.
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